Não existem registros de como ela surgiu, apenas sabe-se que teve início no Sul da Índia, e era tradição uma mãe ensinar a filha a massagear seu bebê.
A descoberta foi feita por um médico ginecologista e obstetra francês, Dr. Frédérick Leboyer, que em uma de suas viagens para Índia, se deparou com uma jovem mãe, de nome Shantala, massageando seu bebê em plena rua de Calcutá. Ela era paralítica e o ambiente que ela estava era uma favela. Apesar da hostilidade do ambiente ele percebeu que a mágica da massagem, com seus movimentos lentos e harmônicos, fazia com que aquele local fosse transformado.
A proposta da Shantala é proporcionar ao bebê um ambiente de intimidade e conforto para que ele possa relaxar, e também uma oportunidade de aprofundar o vínculo mãe-filho e pai-filho. Seus efeitos são imediatos. A Shantala alivia as cólicas, gases e prisão de ventre. É extremamente prazerosa e devido às suas seqüências de movimentos lentos e que conduzem o corpo em uma direção certa, esta massagem ajuda o bebê a dormir melhor.
A formação da imagem corporal do bebê é favorecida pela Shantala, pois pela massagem ele começa a ter a proporção do seu tamanho, de sua força, de sua flexibilidade. O bebê começa a sentir os pés, as mãos, as pernas e os bracinhos, descobrindo assim o espaço que seu corpo ocupa. Toda essa formação da imagem corporal faz com que o bebê desenvolva-se mais rapidamente, e faz com que ele conheça melhor seu corpo e explore mais o ambiente.
Os bebês começam a receber a massagem a partir de um mês de vida, respeitando apenas a cicatrização do umbigo.
O toque desperta confiança do bebê e o faz se sentir amado. O tato é um dos sentidos mais propício para o desenvolvimento psicomotor e o simples toque faz com que alterações fisiológicas e psicológicas aconteçam.
A shantala proporciona ainda aumento da oxigenação dos tecidos, favorece a respiração, apresenta ação relaxante e tranquilizante, fortalece o sistema imunológico, melhora o sistema digestivo, aumenta o ganho de peso e é excelente para o sistema circulatório e linfático.
A sua prática deve ser diária, com duração média de 15 a 30 minutos, dependendo da aceitação do bebê.
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